Author: | Cabral Veríssimo | ISBN: | 6569000036458 |
Publisher: | Clube de Autores | Publication: | August 17, 2018 |
Imprint: | Clube de Autores | Language: | Portuguese |
Author: | Cabral Veríssimo |
ISBN: | 6569000036458 |
Publisher: | Clube de Autores |
Publication: | August 17, 2018 |
Imprint: | Clube de Autores |
Language: | Portuguese |
A canoa virou... Foi lá naquela região nordestina que nasceu o menino aratu branco: Menino feito de ouro pelos os exemplos que derrubava, Aos coleguinhas de escola. Aratu branco era um menino sardentinho perto das narinas; Sob os olhos espertos a enxergar, alguns anos à frente de sua idade... Não havia ninguém como ale: esperto e consciente! (Media tudo, antes de fazer, para não sofrer consequências) ... Antes de subir a escola ele verificava tudo para ver, Se, o seu compromisso de tarefa estava em ordem... E se os materiais estavam dentro da mochila: Sua Professora, a Mariana, dizia que nem parecia ter só 10 anos. Aratu branco, todo o dia, subia as aulas numa pequena canoa branca, com seu apelido gravado: “ARATU BRANCO”; E um dia, o pequeno marinheiro sumiu pelas Águas e não voltou... Todo mundo o procurava com uma enorme preocupação. Entretanto, acharam somente a canoa virada... O que fora feito do menino aratu branco? Todos indagavam, mas, a canoa virou e ninguém o viu jamais... A ausência dele era como um véu escuro: Que cobria toda aquela área de cidade, e sítios. Querido como ele, era ele só! Porque sobressaia pela sabedoria. Os anos passaram deixando enormes saudades... Foram sete anos de lembranças amargas, Espalhadas por aquelas almas que o amava sem indiferenças. Até que um dia se ouviu pelas ruas... Rumores de vozes de um motim de gente: Surpresa, surpresa! (É o aratu, é o aratu... é o aratu branco). Lá vinha ele em um enorme barco de pesca, Navegando pelas águas do mesmo rio de sua infância; E lá de longe, ainda, Antes de chegar... O povo não a via com clareza, Mas parecia sentir no cheiro o ar de que, Que era o menino aratu branco. E chegando ele: contou-lhes uma triste a boa história... Aratu fora levado pelos índios naquela manhã Quando estava a caminho da escola. Mas, Graças a Deus! Agora estava livre daquele contratempo, Pela sabedoria que recebera de Deus. E foi lá na aldeia dos índios que ele havia apreendido muitas coisas... Criara muitas histórias... Ele esteve em cativo o tempo inteiro, Para servir-lhes, de escola. E o seu castigo somente seria dado, se por ventura tentasse fuga... No resto era tratado como um verdadeiro Rei! (Da moda deles, é claro!). Aratu branco estava felicíssimo, Porque lhe pouparam a vida e deram esse barco em recompensa, A qual estava naquele dia, o pequeno mestre: Aratu branco. Quanto aos colonos (Familiares e amigos): Fizeram uma grande festa para comemorar a volta do menino; E cantaram juntos algumas modas sertanejas – e Juca tocou viola.
A canoa virou... Foi lá naquela região nordestina que nasceu o menino aratu branco: Menino feito de ouro pelos os exemplos que derrubava, Aos coleguinhas de escola. Aratu branco era um menino sardentinho perto das narinas; Sob os olhos espertos a enxergar, alguns anos à frente de sua idade... Não havia ninguém como ale: esperto e consciente! (Media tudo, antes de fazer, para não sofrer consequências) ... Antes de subir a escola ele verificava tudo para ver, Se, o seu compromisso de tarefa estava em ordem... E se os materiais estavam dentro da mochila: Sua Professora, a Mariana, dizia que nem parecia ter só 10 anos. Aratu branco, todo o dia, subia as aulas numa pequena canoa branca, com seu apelido gravado: “ARATU BRANCO”; E um dia, o pequeno marinheiro sumiu pelas Águas e não voltou... Todo mundo o procurava com uma enorme preocupação. Entretanto, acharam somente a canoa virada... O que fora feito do menino aratu branco? Todos indagavam, mas, a canoa virou e ninguém o viu jamais... A ausência dele era como um véu escuro: Que cobria toda aquela área de cidade, e sítios. Querido como ele, era ele só! Porque sobressaia pela sabedoria. Os anos passaram deixando enormes saudades... Foram sete anos de lembranças amargas, Espalhadas por aquelas almas que o amava sem indiferenças. Até que um dia se ouviu pelas ruas... Rumores de vozes de um motim de gente: Surpresa, surpresa! (É o aratu, é o aratu... é o aratu branco). Lá vinha ele em um enorme barco de pesca, Navegando pelas águas do mesmo rio de sua infância; E lá de longe, ainda, Antes de chegar... O povo não a via com clareza, Mas parecia sentir no cheiro o ar de que, Que era o menino aratu branco. E chegando ele: contou-lhes uma triste a boa história... Aratu fora levado pelos índios naquela manhã Quando estava a caminho da escola. Mas, Graças a Deus! Agora estava livre daquele contratempo, Pela sabedoria que recebera de Deus. E foi lá na aldeia dos índios que ele havia apreendido muitas coisas... Criara muitas histórias... Ele esteve em cativo o tempo inteiro, Para servir-lhes, de escola. E o seu castigo somente seria dado, se por ventura tentasse fuga... No resto era tratado como um verdadeiro Rei! (Da moda deles, é claro!). Aratu branco estava felicíssimo, Porque lhe pouparam a vida e deram esse barco em recompensa, A qual estava naquele dia, o pequeno mestre: Aratu branco. Quanto aos colonos (Familiares e amigos): Fizeram uma grande festa para comemorar a volta do menino; E cantaram juntos algumas modas sertanejas – e Juca tocou viola.