Author: | Eça de Queirós | ISBN: | 9781619650961 |
Publisher: | Montecristo Editora | Publication: | December 15, 2009 |
Imprint: | Montecristo Editora | Language: | Portuguese |
Author: | Eça de Queirós |
ISBN: | 9781619650961 |
Publisher: | Montecristo Editora |
Publication: | December 15, 2009 |
Imprint: | Montecristo Editora |
Language: | Portuguese |
Obra que Eça deixou inacabada em parte por recear que fosse demasiado escandalosa para a sensibilidade dos seus contemporâneos "A Capital" só viria a ser publicada postumamente e nela descobrimos o deslumbramento, mas também a mordacidade queirosiana com que Eça retratou a «sua» cidade, através da sofisticada frivolidade dos meios sociais e das personagens que ainda hoje povoam o nosso imaginário quando evocamos a Lisboa de Novecentos. Neste livro, Eça de Queiroz faz, com traços vigorosos e de maneira maliciosa, os retratos caricaturais de seus amigos íntimos. Com final ironia, chega a pôr em Artur Corvelo sua própria personalidade. Examina em todos os ângulos a sociedade portuguesa de seu tempo. Artur deixa a modesta terra natal e vai para Lisboa, alimentando doces ilusões, certo de que lá haveria melhor lugar para um intelectual. Depois das decepções voltou ao lugar tranqüilo, mas, em face da vida monótona, sentia saudade da capital, embora tivesse saído "daquele inferno em Lisboa, como um vencido de uma batalha" - com feridas por toda a parte - no seu amor traído, na sua ambição iludida.
Obra que Eça deixou inacabada em parte por recear que fosse demasiado escandalosa para a sensibilidade dos seus contemporâneos "A Capital" só viria a ser publicada postumamente e nela descobrimos o deslumbramento, mas também a mordacidade queirosiana com que Eça retratou a «sua» cidade, através da sofisticada frivolidade dos meios sociais e das personagens que ainda hoje povoam o nosso imaginário quando evocamos a Lisboa de Novecentos. Neste livro, Eça de Queiroz faz, com traços vigorosos e de maneira maliciosa, os retratos caricaturais de seus amigos íntimos. Com final ironia, chega a pôr em Artur Corvelo sua própria personalidade. Examina em todos os ângulos a sociedade portuguesa de seu tempo. Artur deixa a modesta terra natal e vai para Lisboa, alimentando doces ilusões, certo de que lá haveria melhor lugar para um intelectual. Depois das decepções voltou ao lugar tranqüilo, mas, em face da vida monótona, sentia saudade da capital, embora tivesse saído "daquele inferno em Lisboa, como um vencido de uma batalha" - com feridas por toda a parte - no seu amor traído, na sua ambição iludida.