Author: | Emilio Boechat | ISBN: | 9781370627882 |
Publisher: | Emilio Boechat | Publication: | January 20, 2017 |
Imprint: | Smashwords Edition | Language: | Portuguese |
Author: | Emilio Boechat |
ISBN: | 9781370627882 |
Publisher: | Emilio Boechat |
Publication: | January 20, 2017 |
Imprint: | Smashwords Edition |
Language: | Portuguese |
Este livro reúne três peças conduzidas por um personagem pelo qual eu tenho particularmente grande carinho: Detetive Parker. Inspirado nos detetives particulares dos filmes noir da década de cinquenta, cujo maior ícone talvez tenha sido o ator Humphrey Borgart, o personagem surgiu quando eu ainda cursava a Faculdade de Cinema da Universidade Federal Fluminente (UFF). Na época, escrevi quatro esquetes com o detetive, em formato de novela de rádio. Evidentemente, numa faculdade de cinema, ninguém se interessou em fazer uma novela de rádio, estavam todos mais preocupados em fazer filmes, óbvio.
Em 1990, quando escrevia CAMILA BACKER LIVES IN CONCERT, minha primeira peça encenada, coloquei o Detetive Parker em um dos esquetes. Pouco mais de um ano depois, acabei usando os quadros com Parker para conduzir outros esquetes no que viria a ser a peça O SOL ESTÁ QUENTE & A ÁGUA ESTÁ ÓTIMA. Aqui, vai um agradecimento especial ao ator e diretor Alberto Soares, um dos primeiros a ler o texto e se interessar em montá-lo. Na época, conversamos muito sobre a peça e ele me deu ideias incríveis, que incorporei à versão final.
O SOL ESTÁ QUENTE & A ÁGUA ESTÁ ÓTIMA acabou sendo encenada diversas vezes em cursos de teatro em São Paulo e no Rio de Janeiro. Tenho muito orgulho de constatar que muitos atores e atrizes se formaram montando essa comédia absurda em seus cursos.
O SOL ganhou sua primeira montagem profissional, em São Paulo, realizada por ex alunos do Curso Célia Helena, em 1996 (se não me falha a memória), tendo ficado em cartaz no Teatro Maria Della Costa com o nome de A ÁGUA ESTÁ ÓTIMA & O SOL ESTÁ QUENTE porque o diretor do espetáculo queria que a peça configurasse no início do roteiro de teatro dos jornais e guias.
Em 2014, a peça foi encenada profissionalmente no Rio de Janeiro pela Companhia Tragicômica Verruga do Frade, um grupo de atores talentosos e engraçados, encabeçados por Antônio Bento Ferraz, com direção magistral de Rubens Camelo. A peça cumpriu temporada na aconchegante sala do Poeirinha, em Botafogo, e no ano seguinte, no Teatro do Tablado.
Antes de O SOL ganhar sua primeira montagem profissional, a convite do ator, bailarino e coreógrafo Fernando Lee - que conheci durante os ensaios de CAMILA BACKER LIVES IN CONCERT e com quem montei dois espetáculos: PRIMAVERA e FESTA! - escrevi uma peça curta com o mesmo Detetive Parker para uma encenação que seria feita no SESC, mas que acabou não acontecendo.
Muitos anos mais tarde, achei que Parker merecia uma peça só dele. Foi então que escrevi O QUE ACONTECEU A PETER PALMER, após uma boa pesquisa de filmes noir, de onde extraí diversas frases incríveis que estão na peça. A peça foi encenada profissionalmente pela primeira vez, em 2014, em Curitiba, por um grupo de jovens atores da cidade: Renan Alves, Camila Fávero e Jeff Franco.
A ordem que escolhi para os textos nesse livro me pareceu a mais cronológica em termos da trajetória do detetive. Na primeira peça, O QUE ACONTECEU A PETER PALMER, Parker ainda não conhece Sam. Este fato se dá apenas na peça curta A FESTA. E em O SOL ESTÁ QUENTE, temos o desfecho da história dos amigos inseparáveis.
Espero que apreciem a leitura e já aviso para não procurarem lógica nesse personagem, totalmente non sense.
Este livro reúne três peças conduzidas por um personagem pelo qual eu tenho particularmente grande carinho: Detetive Parker. Inspirado nos detetives particulares dos filmes noir da década de cinquenta, cujo maior ícone talvez tenha sido o ator Humphrey Borgart, o personagem surgiu quando eu ainda cursava a Faculdade de Cinema da Universidade Federal Fluminente (UFF). Na época, escrevi quatro esquetes com o detetive, em formato de novela de rádio. Evidentemente, numa faculdade de cinema, ninguém se interessou em fazer uma novela de rádio, estavam todos mais preocupados em fazer filmes, óbvio.
Em 1990, quando escrevia CAMILA BACKER LIVES IN CONCERT, minha primeira peça encenada, coloquei o Detetive Parker em um dos esquetes. Pouco mais de um ano depois, acabei usando os quadros com Parker para conduzir outros esquetes no que viria a ser a peça O SOL ESTÁ QUENTE & A ÁGUA ESTÁ ÓTIMA. Aqui, vai um agradecimento especial ao ator e diretor Alberto Soares, um dos primeiros a ler o texto e se interessar em montá-lo. Na época, conversamos muito sobre a peça e ele me deu ideias incríveis, que incorporei à versão final.
O SOL ESTÁ QUENTE & A ÁGUA ESTÁ ÓTIMA acabou sendo encenada diversas vezes em cursos de teatro em São Paulo e no Rio de Janeiro. Tenho muito orgulho de constatar que muitos atores e atrizes se formaram montando essa comédia absurda em seus cursos.
O SOL ganhou sua primeira montagem profissional, em São Paulo, realizada por ex alunos do Curso Célia Helena, em 1996 (se não me falha a memória), tendo ficado em cartaz no Teatro Maria Della Costa com o nome de A ÁGUA ESTÁ ÓTIMA & O SOL ESTÁ QUENTE porque o diretor do espetáculo queria que a peça configurasse no início do roteiro de teatro dos jornais e guias.
Em 2014, a peça foi encenada profissionalmente no Rio de Janeiro pela Companhia Tragicômica Verruga do Frade, um grupo de atores talentosos e engraçados, encabeçados por Antônio Bento Ferraz, com direção magistral de Rubens Camelo. A peça cumpriu temporada na aconchegante sala do Poeirinha, em Botafogo, e no ano seguinte, no Teatro do Tablado.
Antes de O SOL ganhar sua primeira montagem profissional, a convite do ator, bailarino e coreógrafo Fernando Lee - que conheci durante os ensaios de CAMILA BACKER LIVES IN CONCERT e com quem montei dois espetáculos: PRIMAVERA e FESTA! - escrevi uma peça curta com o mesmo Detetive Parker para uma encenação que seria feita no SESC, mas que acabou não acontecendo.
Muitos anos mais tarde, achei que Parker merecia uma peça só dele. Foi então que escrevi O QUE ACONTECEU A PETER PALMER, após uma boa pesquisa de filmes noir, de onde extraí diversas frases incríveis que estão na peça. A peça foi encenada profissionalmente pela primeira vez, em 2014, em Curitiba, por um grupo de jovens atores da cidade: Renan Alves, Camila Fávero e Jeff Franco.
A ordem que escolhi para os textos nesse livro me pareceu a mais cronológica em termos da trajetória do detetive. Na primeira peça, O QUE ACONTECEU A PETER PALMER, Parker ainda não conhece Sam. Este fato se dá apenas na peça curta A FESTA. E em O SOL ESTÁ QUENTE, temos o desfecho da história dos amigos inseparáveis.
Espero que apreciem a leitura e já aviso para não procurarem lógica nesse personagem, totalmente non sense.