Dizem que uma das origens da Intempol, a Polícia Internacional do Tempo, ocorreu no ano de 1998, como cenário para o conto Eu Matei Paolo Rossi, de Octavio Aragão. Outros relatos optam pelo ano 2000 como ponto de partida, com o lançamento do livro Intempol uma antologia de contos sobre viagens no tempo. Uma terceira versão aponta o álbum em quadrinhos The Long Yesterday, de Osmarco Valladão e Manoel Magalhães, como a primeira encarnação da série de aventuras, mas a webtira A Mortífera Maldição da Múmia, de 2002, baseada em um conto de Carlos Orsi e ilustrada pela Calango Produktado, também está no páreo.Porém, talvez nenhuma dessas histórias seja verdadeira e a Intempol, como todo bom paradoxo, esteja dando seus primeiros passos este ano, com a publicação de Para tudo se acabar na quarta-feira, álbum de Octavio Aragão e Manoel Ricardo, publicado pela Editora Draco. E que este seja um recomeço para os agentes intemporais, em nova casa. Com o entusiasmo de sempre.Em meio a uma guerra pelo controle do crime organizado nos morros do Rio de Janeiro, um grupo de traficantes descobre que cada um de seus atos são parte de um plano maior e que seu futuro é um conceito questionável. Eles têm quatro dias para descobrir quem dá a corda no relógio de suas vidas e tentar virar a ampulheta a seu favor, antes de se afogarem em samba, suor e sangue. “Criado em 1998 pelo carioca Octavio Aragão, Intempol surpreende por ser um conceito aberto e permitir que virtualmente qualquer história, em qualquer estilo, possa ser escrita, tendo, como base, a ficção científica” Delfin (Universo HQ) “Na série Intempol o leitor é confrontado com tantas teorias quanto as há sobre o mundo real o que torna o conjunto tão singularmente real quanto surreal, que desmistifica com eficácia as convenções das formas mais estereotipadas da FC” Antônio Luiz M. C. Costa (Carta Capital) “histórias repletas de ação e movimento, em que se brinca descaradamente com os paradoxos temporais, com a história do nosso mundo e com as instituições que supostamente servem para fazer cumprir a lei, seja ela qual for” Jorge Candeias (e-Nigma.com.pt) “Inserindo em sua narrativa mutável e contraditória todo o espírito do canalha, do velho malandro e de quem não hesita em usar métodos rothianos na hora de extrair informações de um prisioneiro, Intempol definiu uma metodologia de ação brasileira a ser seguida pelo universo” Marcus Vinícius de Medeiros (Omelete) “Depois da leitura deste álbum de quadrinhos, só fica uma pergunta na cabeça do leitor: quando o próximo será publicado?”Roberto Elísio dos Santos (ECA-USP)
Dizem que uma das origens da Intempol, a Polícia Internacional do Tempo, ocorreu no ano de 1998, como cenário para o conto Eu Matei Paolo Rossi, de Octavio Aragão. Outros relatos optam pelo ano 2000 como ponto de partida, com o lançamento do livro Intempol uma antologia de contos sobre viagens no tempo. Uma terceira versão aponta o álbum em quadrinhos The Long Yesterday, de Osmarco Valladão e Manoel Magalhães, como a primeira encarnação da série de aventuras, mas a webtira A Mortífera Maldição da Múmia, de 2002, baseada em um conto de Carlos Orsi e ilustrada pela Calango Produktado, também está no páreo.Porém, talvez nenhuma dessas histórias seja verdadeira e a Intempol, como todo bom paradoxo, esteja dando seus primeiros passos este ano, com a publicação de Para tudo se acabar na quarta-feira, álbum de Octavio Aragão e Manoel Ricardo, publicado pela Editora Draco. E que este seja um recomeço para os agentes intemporais, em nova casa. Com o entusiasmo de sempre.Em meio a uma guerra pelo controle do crime organizado nos morros do Rio de Janeiro, um grupo de traficantes descobre que cada um de seus atos são parte de um plano maior e que seu futuro é um conceito questionável. Eles têm quatro dias para descobrir quem dá a corda no relógio de suas vidas e tentar virar a ampulheta a seu favor, antes de se afogarem em samba, suor e sangue. “Criado em 1998 pelo carioca Octavio Aragão, Intempol surpreende por ser um conceito aberto e permitir que virtualmente qualquer história, em qualquer estilo, possa ser escrita, tendo, como base, a ficção científica” Delfin (Universo HQ) “Na série Intempol o leitor é confrontado com tantas teorias quanto as há sobre o mundo real o que torna o conjunto tão singularmente real quanto surreal, que desmistifica com eficácia as convenções das formas mais estereotipadas da FC” Antônio Luiz M. C. Costa (Carta Capital) “histórias repletas de ação e movimento, em que se brinca descaradamente com os paradoxos temporais, com a história do nosso mundo e com as instituições que supostamente servem para fazer cumprir a lei, seja ela qual for” Jorge Candeias (e-Nigma.com.pt) “Inserindo em sua narrativa mutável e contraditória todo o espírito do canalha, do velho malandro e de quem não hesita em usar métodos rothianos na hora de extrair informações de um prisioneiro, Intempol definiu uma metodologia de ação brasileira a ser seguida pelo universo” Marcus Vinícius de Medeiros (Omelete) “Depois da leitura deste álbum de quadrinhos, só fica uma pergunta na cabeça do leitor: quando o próximo será publicado?”Roberto Elísio dos Santos (ECA-USP)