NOTA À SÉTIMA EDIÇÃO Isolado pela chuva diluviana das monções, ainda que sugado por mosquitos implacáveis, consegui encontrar em Goa, a jóia da Coroa, em pleno mês de Agosto anterior à entrada em vigor do novo CPC, a tranquilidade e concentração indispensáveis para a reflexão sobre o novo diploma, o que permitiu a revisão cuidada desta obra. Foi tão profunda a revisão que me atrevo a dizer que se trata de um livro novo, especialmente no que tange à segunda parte (a marcha do processo); daí a ligeira alteração do título, de modo a salientar a adaptação ao novo CPC. Não posso deixar de manifestar o meu apreço à minha editora de sempre, a Almedina, pelo incentivo e esforço para que esta edição se tenha concretizado num prazo tão curto bem como agradecer a colaboração inexcedível das minhas colegas de escritório Ana Lindo, Albina Matias e Tânia Fernandes de Almeida. Apenas a prática judiciária e forense irão permitir aquilatar a bondade e o sucesso de muitas das alterações introduzidas na legislação processual civil. Poderá até suceder que determinadas considerações aqui formuladas fiquem prejudicadas por essa prática, justificando alterações na oitava edição da obra. "Por natureza, todos nós estamos mais prontos a criticar do que a elogiar as coisas bem feitas" (Baldassare Castiglione, "O Cortesão""); no caso desta obra, apresentada publicamente em todos os Conselhos Distritais do continente, e que se tornou uma referência para os práticos do Direito, não se aplica o comentário de Castiglione. Consciente de que é necessário melhorar este trabalho, o autor agradece o envio de contribuições críticas para o e-mail
[email protected]. Pangim, 10 de Agosto de 2013