Author: | Daniel Marques | ISBN: | 9781507052204 |
Publisher: | 22 Lions Bookstore | Publication: | January 17, 2015 |
Imprint: | Language: | Portuguese |
Author: | Daniel Marques |
ISBN: | 9781507052204 |
Publisher: | 22 Lions Bookstore |
Publication: | January 17, 2015 |
Imprint: | |
Language: | Portuguese |
Ao longo da minha vida conheci inúmeras pessoas afectadas pela depressão e o sofrimento profundo, bem como atormentadas ou possuídas por demónios. Embora a minha primeira reação tenha sempre sido a de medo e de repulsa, não podia negar a mim mesmo a minha própria humanidade, e era incapaz de recusar as ajudar quando em contacto comigo. Uma vida inteira dedicada a dezenas de religiões diferentes certamente encaminhava tais almas para mim, por provavelmente ser a última esperança destas.
Quanto pedimos a Deus por ajuda, essa ajuda realmente vem. Mas Deus não age directamente, e por isso muitas pessoas que sofrem não podem ver de que modo já estão, em tempo presente, a receber a resposta às suas preces. Essa resposta surge frequentemente através das pessoas que conhecemos, e essa foi uma mais significativas percepções que obtive em todas as interacções que vinham até mim.
A diferença entre as pessoas que rezam por ajuda e a recebem, e as que não a podem receber, é, em essência, apenas uma, e chamar-lhe-ia de arrogância, ou, por outras palavras, a incapacidade para ver Deus nas manifestações mais humildes. Conheci muitas pessoas que me retratavam, directa ou indirectamente, seus sofrimentos, mas recusavam escutar minhas respostas, ou ignoravam-nas por completo, acompanhando tal atitude com risadas e criticismo. Em vários casos também, essas mesmas pessoas me agrediram ou causaram meu despedimento no local de trabalho. “Quanto mais alto o monte mais forte o vento” (John Wycliffe). Portanto, não posso dizer que as tenham tentado ajudar de leve ânimo ou com grande boa vontade. “Quanto mais úteis formos a Deus, mais seremos atacados pelo inimigo” (Zac Pooonen).
Os casos mais graves que conheci respeitavam precisamente às pessoas religiosas e as denominadas de perfeitamente possuídas. No primeiro caso, tendem a criar uma ideia fantasiosa de Deus e fé, e crêem que os seus rituais diários carecem de maior dedicação, ou que Deus é surdo e ignorante, quando são elas que não escutam nada e não percebem o que lhes é dito, e tendem a criticar quem coloca em causa suas crenças numa maneira que as desperta para a verdade espiritual sobre elas mesmas. No segundo caso, a própria palavra “amo-te” ou simplesmente o sentimento de amor, é sentido como agulhas a perfurar o corpo, e estas irão agredir quem as fizer sentir essa luz de Deus em seu coração.
Apesar de tudo, conheci também pessoas que foram capazes de reconhecer esta luz, esta resposta às suas preces. Pois, Deus e os anjos não comunicam do modo que esperamos, mas por vias misteriosas à mente. Quando mais precisamos e oramos, Deus coloca no nosso caminho com a ajuda de seus anjos, as pessoas que possuem a luz que tanto procuramos, ainda que estas não estejam vestidas de branco, não tenham asas e não comuniquem da forma que esperamos.
Este livro reflecte essa luz e tudo o que aprendi com essas experiências.
Ao longo da minha vida conheci inúmeras pessoas afectadas pela depressão e o sofrimento profundo, bem como atormentadas ou possuídas por demónios. Embora a minha primeira reação tenha sempre sido a de medo e de repulsa, não podia negar a mim mesmo a minha própria humanidade, e era incapaz de recusar as ajudar quando em contacto comigo. Uma vida inteira dedicada a dezenas de religiões diferentes certamente encaminhava tais almas para mim, por provavelmente ser a última esperança destas.
Quanto pedimos a Deus por ajuda, essa ajuda realmente vem. Mas Deus não age directamente, e por isso muitas pessoas que sofrem não podem ver de que modo já estão, em tempo presente, a receber a resposta às suas preces. Essa resposta surge frequentemente através das pessoas que conhecemos, e essa foi uma mais significativas percepções que obtive em todas as interacções que vinham até mim.
A diferença entre as pessoas que rezam por ajuda e a recebem, e as que não a podem receber, é, em essência, apenas uma, e chamar-lhe-ia de arrogância, ou, por outras palavras, a incapacidade para ver Deus nas manifestações mais humildes. Conheci muitas pessoas que me retratavam, directa ou indirectamente, seus sofrimentos, mas recusavam escutar minhas respostas, ou ignoravam-nas por completo, acompanhando tal atitude com risadas e criticismo. Em vários casos também, essas mesmas pessoas me agrediram ou causaram meu despedimento no local de trabalho. “Quanto mais alto o monte mais forte o vento” (John Wycliffe). Portanto, não posso dizer que as tenham tentado ajudar de leve ânimo ou com grande boa vontade. “Quanto mais úteis formos a Deus, mais seremos atacados pelo inimigo” (Zac Pooonen).
Os casos mais graves que conheci respeitavam precisamente às pessoas religiosas e as denominadas de perfeitamente possuídas. No primeiro caso, tendem a criar uma ideia fantasiosa de Deus e fé, e crêem que os seus rituais diários carecem de maior dedicação, ou que Deus é surdo e ignorante, quando são elas que não escutam nada e não percebem o que lhes é dito, e tendem a criticar quem coloca em causa suas crenças numa maneira que as desperta para a verdade espiritual sobre elas mesmas. No segundo caso, a própria palavra “amo-te” ou simplesmente o sentimento de amor, é sentido como agulhas a perfurar o corpo, e estas irão agredir quem as fizer sentir essa luz de Deus em seu coração.
Apesar de tudo, conheci também pessoas que foram capazes de reconhecer esta luz, esta resposta às suas preces. Pois, Deus e os anjos não comunicam do modo que esperamos, mas por vias misteriosas à mente. Quando mais precisamos e oramos, Deus coloca no nosso caminho com a ajuda de seus anjos, as pessoas que possuem a luz que tanto procuramos, ainda que estas não estejam vestidas de branco, não tenham asas e não comuniquem da forma que esperamos.
Este livro reflecte essa luz e tudo o que aprendi com essas experiências.