Author: | Lucia Santaella | ISBN: | 9788534943840 |
Publisher: | Paulus Editora | Publication: | May 9, 2016 |
Imprint: | Language: | Portuguese |
Author: | Lucia Santaella |
ISBN: | 9788534943840 |
Publisher: | Paulus Editora |
Publication: | May 9, 2016 |
Imprint: | |
Language: | Portuguese |
Finalista do 59º Jabuti na categoria Comunicação A teoria crítica pode ser uma práxis em si mesma, a teoria como uma maneira de potencializar a sensibilidade e a reflexão. Uma práxis que se manifesta na exposição pública do pensamento. Palavras ditas e escritas são partes materiais da realidade, dotadas do poder brando de agir sobre o mundo psíquico e social nos efeitos que produz. Sobretudo, há que levar o pensamento ao teste do tribunal da experiência, como prescreve o pragmaticismo na sua atração instintiva pelas coisas vivas. Pensar a tecnologia, nesta era do pós-digital, significa implicá-la nas táticas e estratégias do poder. O mundo digital cobra de quem se põe a pensá-lo que esse pensamento esteja mergulhado na prática, na vivência e participação naquilo que esse mundo tem a oferecer e para que possam ser perscrutadas suas ambivalências, paradoxos e contradições. São essas facetas que este livro visou explorar dando voz à política. Deixá-la falar como meio de atravessamento das densas sombras da contemporaneidade. Não se termina um livro. Ele demanda sua continuidade em outros livros do próprio autor, passados e futuros, assim como demanda seu confronto com vozes concordantes e discordantes. O entendimento não vem apenas da simpatia, mas também da discussão. Enquanto a simpatia fala aos afetos, a discussão fala ao intelecto. Que, para o leitor, ambos se unam em uma melodia comum é a expectativa e ambição deste livro. Afinal, o que em nós sente está pensando, já dizia Fernando Pessoa.
Finalista do 59º Jabuti na categoria Comunicação A teoria crítica pode ser uma práxis em si mesma, a teoria como uma maneira de potencializar a sensibilidade e a reflexão. Uma práxis que se manifesta na exposição pública do pensamento. Palavras ditas e escritas são partes materiais da realidade, dotadas do poder brando de agir sobre o mundo psíquico e social nos efeitos que produz. Sobretudo, há que levar o pensamento ao teste do tribunal da experiência, como prescreve o pragmaticismo na sua atração instintiva pelas coisas vivas. Pensar a tecnologia, nesta era do pós-digital, significa implicá-la nas táticas e estratégias do poder. O mundo digital cobra de quem se põe a pensá-lo que esse pensamento esteja mergulhado na prática, na vivência e participação naquilo que esse mundo tem a oferecer e para que possam ser perscrutadas suas ambivalências, paradoxos e contradições. São essas facetas que este livro visou explorar dando voz à política. Deixá-la falar como meio de atravessamento das densas sombras da contemporaneidade. Não se termina um livro. Ele demanda sua continuidade em outros livros do próprio autor, passados e futuros, assim como demanda seu confronto com vozes concordantes e discordantes. O entendimento não vem apenas da simpatia, mas também da discussão. Enquanto a simpatia fala aos afetos, a discussão fala ao intelecto. Que, para o leitor, ambos se unam em uma melodia comum é a expectativa e ambição deste livro. Afinal, o que em nós sente está pensando, já dizia Fernando Pessoa.