Author: | Rui Barbosa | ISBN: | 9781619651241 |
Publisher: | Montecristo Editora | Publication: | March 14, 2018 |
Imprint: | Montecristo Editora | Language: | Portuguese |
Author: | Rui Barbosa |
ISBN: | 9781619651241 |
Publisher: | Montecristo Editora |
Publication: | March 14, 2018 |
Imprint: | Montecristo Editora |
Language: | Portuguese |
Nos tempos de “Fake News” e nulidade ética da grande mídia a obra A Imprensa e o Dever da Verdade mostra-se totalmente atual, uma obra de fôlego investigativo em torno da ética e das questões relativas à liberdade de imprensa. As teses de crítica à imprensa defendidas por Rui Barbosa expõem a tradição do modelo opinativo de imprensa, suporte utilizado por ele para defender posicionamentos argumentativos e programáticos, a exemplo da defesa voltada para a qualidade editorial dos jornais.Para Rui Barbosa, “a imprensa é a vista da Nação. Por ela é que a Nação acompanha o que lhe passa ao perto e ao longe, enxerga o que lhe malfazem, devassa o que lhe ocultam e tramam, colhe o que lhe sonegam, ou roubam, percebe onde lhe alvejam, ou nodoam, mede o que lhe cerceiam, ou destroem, vela pelo que lhe interessa, e se acautela do que a ameaça”. É por isso que a corrupção da imprensa pelos governantes na República oligárquica adquire para Rui Barbosa um aspecto condenável e, mais que isso, criminoso (uma forma de peculato). Penetrou os aspectos éticos da ação oficial, com o governo subornando jornais, através de “recursos diabólicos”.
Defendeu o dever de informar sem omissões, fixando critérios éticos que, se pudessem vingar, fariam da imprensa o escudo em que a sociedade se resguardaria da mentira oficial e se prepararia melhor para reformar o Estado, colocando-o em condições de servir a comunidade não aos governantes.
A Imprensa e o Dever da Verdade foi uma conferência com dois objetivos: chamar a atenção da comunidade para a responsabilidade dos meios de comunicação coletiva e contribuir para os serviços de assistência social e educacional prestados por entidades particulares. A conferência ocorreu na Bahia, em 1919, revertendo toda renda para a manutenção do Abrigo dos Filhos do Povo de Salvador. Rui Barbosa não pôde proferir a conferência, por motivo de doença, mas posteriormente, foi visitar a entidade, quando lhe foi prestada comovente homenagem.
Nos tempos de “Fake News” e nulidade ética da grande mídia a obra A Imprensa e o Dever da Verdade mostra-se totalmente atual, uma obra de fôlego investigativo em torno da ética e das questões relativas à liberdade de imprensa. As teses de crítica à imprensa defendidas por Rui Barbosa expõem a tradição do modelo opinativo de imprensa, suporte utilizado por ele para defender posicionamentos argumentativos e programáticos, a exemplo da defesa voltada para a qualidade editorial dos jornais.Para Rui Barbosa, “a imprensa é a vista da Nação. Por ela é que a Nação acompanha o que lhe passa ao perto e ao longe, enxerga o que lhe malfazem, devassa o que lhe ocultam e tramam, colhe o que lhe sonegam, ou roubam, percebe onde lhe alvejam, ou nodoam, mede o que lhe cerceiam, ou destroem, vela pelo que lhe interessa, e se acautela do que a ameaça”. É por isso que a corrupção da imprensa pelos governantes na República oligárquica adquire para Rui Barbosa um aspecto condenável e, mais que isso, criminoso (uma forma de peculato). Penetrou os aspectos éticos da ação oficial, com o governo subornando jornais, através de “recursos diabólicos”.
Defendeu o dever de informar sem omissões, fixando critérios éticos que, se pudessem vingar, fariam da imprensa o escudo em que a sociedade se resguardaria da mentira oficial e se prepararia melhor para reformar o Estado, colocando-o em condições de servir a comunidade não aos governantes.
A Imprensa e o Dever da Verdade foi uma conferência com dois objetivos: chamar a atenção da comunidade para a responsabilidade dos meios de comunicação coletiva e contribuir para os serviços de assistência social e educacional prestados por entidades particulares. A conferência ocorreu na Bahia, em 1919, revertendo toda renda para a manutenção do Abrigo dos Filhos do Povo de Salvador. Rui Barbosa não pôde proferir a conferência, por motivo de doença, mas posteriormente, foi visitar a entidade, quando lhe foi prestada comovente homenagem.