Author: | Roger Beard | ISBN: | 1230000719438 |
Publisher: | João Batista Araujo e Oliveira | Publication: | October 13, 2015 |
Imprint: | Language: | Portuguese |
Author: | Roger Beard |
ISBN: | 1230000719438 |
Publisher: | João Batista Araujo e Oliveira |
Publication: | October 13, 2015 |
Imprint: | |
Language: | Portuguese |
Este livro se destina a especialistas e professores de Língua
Portuguesa, especialistas em currículos, coordenadores pedagógicos e
educadores de modo geral. Também pode e deve ser lido com proveito
por diretores de escolas e responsáveis por decisões educacionais em
todos os níveis. Ele trata daquilo que alunos e pais esperam que a escola
faça: que os ensine a ler e escrever.
Ler, escrever, contar: qualquer criança e qualquer família esperam
que a escola ensine tais habilidades. Essa é uma expectativa de qualquer
sociedade. Essa é a missão básica da escola. No entanto, a escola brasileira
não tem conseguido atender a tal expectativa nem cumprir com a sua
missão. Basta verificar o desempenho dos alunos dos diferentes níveis de
ensino na Prova Brasil, ENEM ou Pisa – ou o desempenho da população
adulta nas avaliações do Instituto Montenegro.
As razões para este fracasso são várias. As razões genéricas são
as mesmas que explicam o fracasso da educação em geral – e cuja
causa principal é a falta de políticas adequadas no país para atrair
e manter jovens talentosos no magistério. A partir daí, os problemas
se acumulam: a formação é fraca e inadequada; faltam orientações
curriculares adequadas; as orientações existentes, especialmente as
constantes dos Parâmetros Curriculares Nacionais e de documentos
como os do PNAIC – Plano Nacional de Alfabetização na Idade Certa,
refletem vieses fortemente ideológicos e preferências por determinadas
correntes linguísticas, cuja eficácia não foi comprovada; a avaliação é
prejudicada pela falta de orientações curriculares ou por vieses adicionais
introduzidos, por exemplo, pela forma de correção da Redação do
ENEM. Embora aplicado há quase 15 anos, o exame de Redação não
conseguiu estimular a melhoria da qualidade das redações – nem a
eficácia de seu ensino. De modo especial, o descaso com a alfabetização
das crianças no 1º ano do ensino fundamental, a ausência do ensino da
caligrafia e da fluência de leitura, associada à ênfase excessiva nos “usos
sociais da língua”, em detrimento do estudo da “estrutura”, e o desprezo
pela gramática e seu ensino também podem ser corresponsáveis pela
situação corrente do ensino da língua.
Este livro se destina a especialistas e professores de Língua
Portuguesa, especialistas em currículos, coordenadores pedagógicos e
educadores de modo geral. Também pode e deve ser lido com proveito
por diretores de escolas e responsáveis por decisões educacionais em
todos os níveis. Ele trata daquilo que alunos e pais esperam que a escola
faça: que os ensine a ler e escrever.
Ler, escrever, contar: qualquer criança e qualquer família esperam
que a escola ensine tais habilidades. Essa é uma expectativa de qualquer
sociedade. Essa é a missão básica da escola. No entanto, a escola brasileira
não tem conseguido atender a tal expectativa nem cumprir com a sua
missão. Basta verificar o desempenho dos alunos dos diferentes níveis de
ensino na Prova Brasil, ENEM ou Pisa – ou o desempenho da população
adulta nas avaliações do Instituto Montenegro.
As razões para este fracasso são várias. As razões genéricas são
as mesmas que explicam o fracasso da educação em geral – e cuja
causa principal é a falta de políticas adequadas no país para atrair
e manter jovens talentosos no magistério. A partir daí, os problemas
se acumulam: a formação é fraca e inadequada; faltam orientações
curriculares adequadas; as orientações existentes, especialmente as
constantes dos Parâmetros Curriculares Nacionais e de documentos
como os do PNAIC – Plano Nacional de Alfabetização na Idade Certa,
refletem vieses fortemente ideológicos e preferências por determinadas
correntes linguísticas, cuja eficácia não foi comprovada; a avaliação é
prejudicada pela falta de orientações curriculares ou por vieses adicionais
introduzidos, por exemplo, pela forma de correção da Redação do
ENEM. Embora aplicado há quase 15 anos, o exame de Redação não
conseguiu estimular a melhoria da qualidade das redações – nem a
eficácia de seu ensino. De modo especial, o descaso com a alfabetização
das crianças no 1º ano do ensino fundamental, a ausência do ensino da
caligrafia e da fluência de leitura, associada à ênfase excessiva nos “usos
sociais da língua”, em detrimento do estudo da “estrutura”, e o desprezo
pela gramática e seu ensino também podem ser corresponsáveis pela
situação corrente do ensino da língua.