Author: | Zero Papel, Antoine François Prévost | ISBN: | 1230000023227 |
Publisher: | (zero papel) | Publication: | October 3, 2012 |
Imprint: | Language: | Portuguese |
Author: | Zero Papel, Antoine François Prévost |
ISBN: | 1230000023227 |
Publisher: | (zero papel) |
Publication: | October 3, 2012 |
Imprint: | |
Language: | Portuguese |
A «História de Manon Lescaut e do cavaleiro Des Grieux» foi um dos mais escandalosos e bem sucedidos romances do século XVIII. A história dos dois personagens, a bela Manon Lescaut e o libertino cavaleiro Des Grieux influenciou múltiplas obras ao longo dos tempos, sendo de destacar a «Dama das Camélias» de Dumas filho, onde a própria heroína deste romance se refere à obra de Prévost, e chega mesmo a identificar-se com a Manon.
«Duas juvenis criaturas que se estremecem e fogem juntas, sem que as preocupe o saber se para viver se haverá mister de outra coisa que não seja o amor, constituem facto corriqueiro e assaz banal; uma jovem, a qual, quando vem bater-lhe à porta a miséria, trafica com os próprios encantos, eis uma aventura mais que comum, infelizmente! E contudo, o nosso interesse não se desprende um minuto só que seja dos dois amantes, nem se cansa de os lastimar, de lhes querer bem. Não, que a Manon, singularíssima criatura, enfeitiçou-nos logo desde que apareceu e, mercê de encantador prodígio, permanece casta, para que digamos, nos próprios tresvarios, fiel em suas traições, divina em suas baixezas, para no fim se tornar amante digna de admiração, levando a dedicação até ao heroísmo, o desinteresse até ao sacrifício da própria vida.»
A «História de Manon Lescaut e do cavaleiro Des Grieux» foi um dos mais escandalosos e bem sucedidos romances do século XVIII. A história dos dois personagens, a bela Manon Lescaut e o libertino cavaleiro Des Grieux influenciou múltiplas obras ao longo dos tempos, sendo de destacar a «Dama das Camélias» de Dumas filho, onde a própria heroína deste romance se refere à obra de Prévost, e chega mesmo a identificar-se com a Manon.
«Duas juvenis criaturas que se estremecem e fogem juntas, sem que as preocupe o saber se para viver se haverá mister de outra coisa que não seja o amor, constituem facto corriqueiro e assaz banal; uma jovem, a qual, quando vem bater-lhe à porta a miséria, trafica com os próprios encantos, eis uma aventura mais que comum, infelizmente! E contudo, o nosso interesse não se desprende um minuto só que seja dos dois amantes, nem se cansa de os lastimar, de lhes querer bem. Não, que a Manon, singularíssima criatura, enfeitiçou-nos logo desde que apareceu e, mercê de encantador prodígio, permanece casta, para que digamos, nos próprios tresvarios, fiel em suas traições, divina em suas baixezas, para no fim se tornar amante digna de admiração, levando a dedicação até ao heroísmo, o desinteresse até ao sacrifício da própria vida.»