Author: | CLEBERSON EDUARDO DA COSTA | ISBN: | 1230000278715 |
Publisher: | ATSOC EDITIONS | Publication: | November 7, 2014 |
Imprint: | 1 | Language: | Portuguese |
Author: | CLEBERSON EDUARDO DA COSTA |
ISBN: | 1230000278715 |
Publisher: | ATSOC EDITIONS |
Publication: | November 7, 2014 |
Imprint: | 1 |
Language: | Portuguese |
(A5, 152 P.) -
I
Essa é uma obra de “Pedagogia da filosofia (pedagofilosofia)” e não de “filosofia da educação”. Sendo assim, desenvolveremos o nosso estudo a partir de uma perspectiva epistemológica histórica, procurando compreender possíveis e, por isso mesmo, talvez ainda não conhecidas, na presente era pós-moderna, essenciais relações existentes entre as diferentes teorias do conhecimento e os seus diferentes axiomas sobre educação e/ou pedagogia, especificamente no que se referem às temáticas sobre “O que é aprender, ensinar e avaliar”.
II
Em diferentes épocas, como se sabe, diferentes filósofos ou pensadores, ainda que alguns indiretamente, procuraram e/ou têm procurado, aos seus modos, abordarem tais temáticas. Alguns, do antigo mundo Grego, como Platão, Parmênides, etc., desenvolveram teses pré-deterministas e/ou Inatistas; outros, mais radicais, como Górgias e Pirro, teses céticas absolutas; outros ainda, como Aristóteles, teses empiristas.
Sabe-se, entretanto, que, mesmo entre aqueles que afirmaram ser possível ao homem de fato “conhecer e/ou saber”, existiram também divergências quanto aos ditos caminhos (métodos) e limites dessas ditas possibilidades de entendimento.
Sendo assim, não descartaremos, aqui, as contribuições dadas pelos renomados filósofos clássicos, aqueles que foram os precursores das conhecidas teorias do conhecimento e, que, mais tarde, especificamente ao longo da era moderna, foram, por meio de pensadores tais como Descartes, Francis Bacon, etc., utilizados como égide para a estruturação dos novos valores da Ciência e/ou das novas formas de conhecer científicas.
Não descartaremos também, em nosso estudo, as brilhantes contribuições (céticas relativas) de KANT, I., especialmente aquelas alocadas em duas de suas importantes obras, “Crítica da razão pura” e “Crítica da razão Prática”, afirmando-se, por exemplo, de forma mais específica e didática na primeira, que “não podemos conhecer as coisas em si, mas apenas como as são para nós”, isto é, centradas na ideia de que, “ao buscarmos conhecer a realidade, participamos, ainda que não deliberadamente ou conscientemente, da nossa construção mental desta”.
Faz-se importante ressaltar, todavia, que o nosso objetivo, aqui, além de buscarmos compreender possíveis relações substanciais existentes entre as principais teorias do conhecimento (Platonismo, Inatismo, Neoplatonismo, Idealismo, empirismo, Kantismo-fenomenalismo, materialismo dialético, Nietzscheismo, etc., frente às novas exigências educacionais, tempos ditos Pós-modernos, de Individualismo, Consumismo, Meritocracia, Xenofobismo, etc.) é, também, à luz do pensamento de Nietzsche:
“Questionarmos os valores da ciência e/ou das suas ditas formas ortodoxas de verdades que, nos últimos séculos, têm sistematicamente contribuído à formação, em diferentes instâncias sociais formativas, como o trabalho, a escola, etc., de seres autômatos e não autônomos, isto é, de indivíduos não somente adestrados e limitados do ponto de vista racional, mas também castrados dos seus potenciais críticos, transformadores e criativos.”
(A5, 152 P.) -
I
Essa é uma obra de “Pedagogia da filosofia (pedagofilosofia)” e não de “filosofia da educação”. Sendo assim, desenvolveremos o nosso estudo a partir de uma perspectiva epistemológica histórica, procurando compreender possíveis e, por isso mesmo, talvez ainda não conhecidas, na presente era pós-moderna, essenciais relações existentes entre as diferentes teorias do conhecimento e os seus diferentes axiomas sobre educação e/ou pedagogia, especificamente no que se referem às temáticas sobre “O que é aprender, ensinar e avaliar”.
II
Em diferentes épocas, como se sabe, diferentes filósofos ou pensadores, ainda que alguns indiretamente, procuraram e/ou têm procurado, aos seus modos, abordarem tais temáticas. Alguns, do antigo mundo Grego, como Platão, Parmênides, etc., desenvolveram teses pré-deterministas e/ou Inatistas; outros, mais radicais, como Górgias e Pirro, teses céticas absolutas; outros ainda, como Aristóteles, teses empiristas.
Sabe-se, entretanto, que, mesmo entre aqueles que afirmaram ser possível ao homem de fato “conhecer e/ou saber”, existiram também divergências quanto aos ditos caminhos (métodos) e limites dessas ditas possibilidades de entendimento.
Sendo assim, não descartaremos, aqui, as contribuições dadas pelos renomados filósofos clássicos, aqueles que foram os precursores das conhecidas teorias do conhecimento e, que, mais tarde, especificamente ao longo da era moderna, foram, por meio de pensadores tais como Descartes, Francis Bacon, etc., utilizados como égide para a estruturação dos novos valores da Ciência e/ou das novas formas de conhecer científicas.
Não descartaremos também, em nosso estudo, as brilhantes contribuições (céticas relativas) de KANT, I., especialmente aquelas alocadas em duas de suas importantes obras, “Crítica da razão pura” e “Crítica da razão Prática”, afirmando-se, por exemplo, de forma mais específica e didática na primeira, que “não podemos conhecer as coisas em si, mas apenas como as são para nós”, isto é, centradas na ideia de que, “ao buscarmos conhecer a realidade, participamos, ainda que não deliberadamente ou conscientemente, da nossa construção mental desta”.
Faz-se importante ressaltar, todavia, que o nosso objetivo, aqui, além de buscarmos compreender possíveis relações substanciais existentes entre as principais teorias do conhecimento (Platonismo, Inatismo, Neoplatonismo, Idealismo, empirismo, Kantismo-fenomenalismo, materialismo dialético, Nietzscheismo, etc., frente às novas exigências educacionais, tempos ditos Pós-modernos, de Individualismo, Consumismo, Meritocracia, Xenofobismo, etc.) é, também, à luz do pensamento de Nietzsche:
“Questionarmos os valores da ciência e/ou das suas ditas formas ortodoxas de verdades que, nos últimos séculos, têm sistematicamente contribuído à formação, em diferentes instâncias sociais formativas, como o trabalho, a escola, etc., de seres autômatos e não autônomos, isto é, de indivíduos não somente adestrados e limitados do ponto de vista racional, mas também castrados dos seus potenciais críticos, transformadores e criativos.”