Author: | Mikhail Liérmontov | ISBN: | 9788507326052 |
Publisher: | EDITORA 34 | Publication: | November 21, 2011 |
Imprint: | Language: | Portuguese |
Author: | Mikhail Liérmontov |
ISBN: | 9788507326052 |
Publisher: | EDITORA 34 |
Publication: | November 21, 2011 |
Imprint: | |
Language: | Portuguese |
Mikhail Iúrevitch Liérmontov (1814-1841) foi considerado o sucessor do poeta Aleksandr Púchkin, morto em 1837 em um duelo que muitos julgaram “arranjado” pelo tsarismo, e para quem compôs uma elegia indignada que o tornou famoso. Oficial e aristocrata, ele também morreu jovem, em um duelo igualmente duvidoso, no Cáucaso. Tanto em poesia, quanto em prosa — e este “Taman”, um dos episódios de seu romance O herói do nosso tempo, reconhecido por Tchekhov como um modelo de conto, o prova — não apenas Liérmontov foi um mestre da língua, mas, contrariamente à corrente romântica de sua época (segundo o testemunho de Boris Eikhenbaum, autor de um longo e importante ensaio sobre ele), ironicamente antibyroniano, anti-hegeliano e antitsarista. Antes da publicação de O herói do nosso tempo, em 1840, “Taman” já havia saído no número 2 da revista Notas da Pátria do mesmo ano. (Nota de Aurora Fornoni Bernardini)
Mikhail Iúrevitch Liérmontov (1814-1841) foi considerado o sucessor do poeta Aleksandr Púchkin, morto em 1837 em um duelo que muitos julgaram “arranjado” pelo tsarismo, e para quem compôs uma elegia indignada que o tornou famoso. Oficial e aristocrata, ele também morreu jovem, em um duelo igualmente duvidoso, no Cáucaso. Tanto em poesia, quanto em prosa — e este “Taman”, um dos episódios de seu romance O herói do nosso tempo, reconhecido por Tchekhov como um modelo de conto, o prova — não apenas Liérmontov foi um mestre da língua, mas, contrariamente à corrente romântica de sua época (segundo o testemunho de Boris Eikhenbaum, autor de um longo e importante ensaio sobre ele), ironicamente antibyroniano, anti-hegeliano e antitsarista. Antes da publicação de O herói do nosso tempo, em 1840, “Taman” já havia saído no número 2 da revista Notas da Pátria do mesmo ano. (Nota de Aurora Fornoni Bernardini)