Author: | Fernando Pessoa | ISBN: | 9781619651012 |
Publisher: | Montecristo Editora | Publication: | December 15, 2009 |
Imprint: | Montecristo Editora | Language: | Portuguese |
Author: | Fernando Pessoa |
ISBN: | 9781619651012 |
Publisher: | Montecristo Editora |
Publication: | December 15, 2009 |
Imprint: | Montecristo Editora |
Language: | Portuguese |
A peça O Marinheiro foi escrita nos dias 12 e 13 de Outubro de 1913 e nunca chegou a ser representada na presença do autor. Mesmo hoje, são poucas as encenações desta peça a que Fernando Pessoa subintitulou "drama estático". O Marinheiro é uma das obras mais reveladoras de uma das muitas facetas daquele considerado como um dos autores chave do cânone ocidental. Na peça, ambientada sem referência de época, três donzelas, velam o cadáver de uma quarta, no interior de uma torre. Presas à realidade, têm como fuga para a liberdade o sonho e a própria morte. A aproximação do dia traz uma vontade desesperadora de "acordar" e ver que tudo não passou de um sonho... Quando fala do sonho, na peça, o autor faz referência ao seu processo de criação literária, tendo como ponto de partida a criação dos heterônimos, que acabam confundindo-se na essência do dramaturgo e, talvez, até anulando-a. Tem-se a sensação de que as personagens manifestam uma vontade de viver independentes, e questionam suas existências, sensações e suas experiências, querendo descobrir que mão, que ser, que mentalidade as criou, para poder então, solucionar uma questão comum entre os seres reais: Quem sou? Por quê? Para onde vou?
A peça O Marinheiro foi escrita nos dias 12 e 13 de Outubro de 1913 e nunca chegou a ser representada na presença do autor. Mesmo hoje, são poucas as encenações desta peça a que Fernando Pessoa subintitulou "drama estático". O Marinheiro é uma das obras mais reveladoras de uma das muitas facetas daquele considerado como um dos autores chave do cânone ocidental. Na peça, ambientada sem referência de época, três donzelas, velam o cadáver de uma quarta, no interior de uma torre. Presas à realidade, têm como fuga para a liberdade o sonho e a própria morte. A aproximação do dia traz uma vontade desesperadora de "acordar" e ver que tudo não passou de um sonho... Quando fala do sonho, na peça, o autor faz referência ao seu processo de criação literária, tendo como ponto de partida a criação dos heterônimos, que acabam confundindo-se na essência do dramaturgo e, talvez, até anulando-a. Tem-se a sensação de que as personagens manifestam uma vontade de viver independentes, e questionam suas existências, sensações e suas experiências, querendo descobrir que mão, que ser, que mentalidade as criou, para poder então, solucionar uma questão comum entre os seres reais: Quem sou? Por quê? Para onde vou?